quarta-feira, 23 de setembro de 2009

REMINICÊNCIAS: PESSOAS DO BREJO


Theodoro Cotdeiro do Amaral("Dóro") proprietário e ex-Tesoureiro da Prefeitura do Brejo da Madre de Deus-PE





Sra. Antônia Campos, esposa do brejense Agnelo Campos (falecidos), de tradicional família, genitora do Dr. Ananias Campos, Dr. Artur, Joel Campos e outros que não recordamos.








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Meu pai, Antônio Thaumaturgo de Gervázio, viveu durante 95 anos e faleceu praticamente lúcido, no Brejo da Madre de Deus-PE. Com a mesma idade e também lúcida na mesma cidade faleceu também a minha mãe, Adélia Maria de Gervázio. Mas referindo-me ao meu pai que gostava mesmo quase centenário, de filosofar. Muitas vezes conversando comigo dizia: "Muita gente reclama porque está velho. Mas eu digo: quem não quiser ficar velho, morra moço. Não tem solução melhor". As vezes alguma jovem por delicadeza falava com ele pela primeira vez e dizia: "como está meu tio?" E imediatamente indagava: "Você é filha de quem?" E a jovem dizia os nomes de seus pais. E o meu pai retrucava: "olhe eu não tenho nenhum irmão ou irmã com esse nome, logo eu não sou seu tio."


Certa vez conversando com ele, afirmava que tinha confiança em determinada pessoa. E ele me dizia:"preste atenção, "Confiança" é uma fábrica de biscoitos. "Esperança" é um ganfanhoto verde. E quem vive de Esperança morre na Caridade. (Fé, Esperança e Caridade). E referindo-se a certas pessoas que costumamos dizer "fulano nasceu pra aquilo", ou seja para aquela atividade profissional, meu pai dizia: "Quem nasceu pra quilo, nunca chega a uma arrôba".


Mas o objetivo desta postagem é a recordação pelo memória de tantas pessoas que conhecemos e até convivemos com muitas delas no Brejo da Madre de Deus, há décadas passadas: lembraças de dona "Ritinha do Pirulito", ela fazia pirulito para vender e a criançada adorava. Era a mulher do Sr. Neco Amaral; dona Bia, mãe de Luiza Araújo e de "José de Bia"; dona Belinha, viúva de Chico Manoel e tinha uma pequena venda; dona Cordeira, mãe de Maria Adalcina Costa; Erasmo Campos (o Gordo), comerciante que gostava de banda Musical; Sr. Arruda e seus filhos fazendo festa de Carnaval e que tinha ligação familiar com o Sr. Chico Janoca; Sr. Joca Tabosa(João Pereira Tabosa) de esmerada educação no trato com as pessoas; dona Irene, Olga, Gercino, Elizeu, Pedro, Miguel, Maria, Manoel, e a Padaria melhor da cidade; os filhos do Sr. Agnelo Campos: Ananias, Artur, Joel, Manoel, Aline e Terezinha; Sr. Tôta,(Manoel Tavares Campos) pai de José César,Jerônimo e Manoel, e mais três filhas: Dulce, Iris e Socorro; Cônego João Amâncio de Araújo Lima, foi Pároco em Belo Jardim e tinha a Fazenda Salobro no Brejo; dona Glorinha (Maria da Glória Aguiar), a Professora, casa do com Sr. Dudu Aguiar, pais de Daniel, Amadeu e Mércia; dona Maria José Cavalcanti, Professora natural de Sanharó; dona Laurita Régis, Professora e esposa do farmacêutico Amauri de Barros Correia; dona Cleonice irmã de dona Laurita e Professora; dona Aurelina, Professora; Sr. Silva, esposo de dona Lica Wanderley, mãe de Edson (Médico), de Terezinha, de dona Nina, e de Zaia (Izael); Lázaro Marinho, de Cacimba de Pedro, vendia leite in natura de casa em casa numa carroça de mão; Vitalino irmão do Sr. Manoel Maracajá (Manoel Sebastião dos Santos), que vendia jogo do bicho e tio da figura humana maravilhosa que é "Dona Dosanjos", que é irmão de Agnelo, Iracema, Julieta e Bento de saudosa memória, e esposa do ex-Vereador José Cirilo de Albuquerque; Salete, Santa, Doninha, filhas do Sr. Mundinho que morava em Tabocas e tinha Engenho de rapaduras; dona "Rosinha do Mestre Rafael" que vendia em sua residência frutas; Sr. Dedé, o maleiro, mágico, fabricava fogos ("bombas trasvalianas") que explodiam com o impacto quando jogadas contra qualquer obstáculo, isto no período dos festejos juninos, e jogavo os 25 bichos do jogo, e sempre acertava e perdia dinheiro; Sr. Antônio Pereira, o Carcereiro, que gostava de festas; Antônio Pereira, o vendedor de rifas em um balaio com bebidas, queijos, etc.,aos sábados e dias de festas, cujo sorteio era o resultado da dezena do milhar do jogo do bicho; José Moreira, o Chefe de Escoteiros e jogador excelente de futebol; Dr. José Nery, Promotor e depois Juiz de Direito da Comarca, que fazia caminhada rezando com um terço às mãos; Sargento Macário, Delegado de Polícia, pai de vários filhos, um se chamava Evandro; Pedro Américo, Motorista de caminhão que conduzia algodão para o Recife da fábrica beneficiadora do Dr. Sebastião Arcoverde que ficava em Avencas; Sr. José Davi, carpinteiro, pedreiro e as vezes Sacristão, auxiliava os Padres nas viagens ao interior da Paróquia, especialmente o Cônego Duarte; Chico Teixeira, motorista de carro de Praça no Brejo; Cícero Cajarana, um botador de água nas casas em latas suspensa por "galão", honesto e trabalhador; Sr. Manoel Patrício, carpinteiro que costumava fazer e vender gaiolas para passarinhos; Cosminho, carregador de água em latas sob um galão, e também Coveiro Municipal; além destes lembramos ainda de Zé Guedes(o jogador que bancava com dados); João Corcundo, que tinha casa de jogo com baralho; Zú, Oficial de Justiça; Dudu, Moacir, Mário e Adejar Cordeiro, Biu de Marreta, Marreta, Doca de "Sêo" Ageu; Dandão irmão de Doca; Sr. Maia; Enoch Cordeiro; Mila irmão de Maia e de Enoch; Barrinho (João de Barros Alencar) Sapateiro; Lulu Cordeiro, irmão de Adejar e filho do Sr. Minú; Sr. Biu da Banca de Bicho, que também tinha um caminhão de aluguel; Sr. Pedro Aleixo, comerciante; Sr. Inácio Alfaiate, que gostava de jogar futebol; Dr. Jocelino Caldas, o Médico; Dr. Jair Cavalcanti, também Médico; Dr. José Carlos de Santana, Médico e Político; Dr. Florentino Couto, Médico; Sargento João Callado, da Marinha, e que tinha o coração no lado direito, casado com Floriza filha do Sr. Valentim e de dona Doninha; José do Patrocínio Oliveira, Jornalista filho do Sr. Orlando Joel de Oliveira, que foi dona da casa comercial "A Predilecta"; Dr. Albérico Porto, Professor e Advogado, residente em Recife mas sempre passava as férias no Brejo, irmão de Sinhôzinho (Alípio Magalhães) e de Izaura e Valdemar ("Dema"); Elizeu Tabosa que construiu parrerais onde uvas da melhor qualidade eram colhidas vendidas e dadas de presente aos amigos; Sr. Gustavo Falcão e sua prole, tendo sido quase tudo na vida pública no Brejo da Madre de Deus, desde Prefeito várias vezes, como Adjunto de Promotor, Delegado, Presidente de entidades sócio-culturais, comerciante, associações religiosas, enfim, uma figura ímpar na vida do Brejo; Sr. Francisco Marinho dos Santos ("Chico Marinho") comerciante de tecidos e artigos diverso, proprietário do primeira Posto de Gasolina do Brejo, proprietário de caminhão, enfim um cidadão que soube educar os filhos e ajudar o desenvolvimento do Brejo do seu tempo.

Brevemente continuaremos a lembrar nomes de pessoas do Brejo.

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