quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O DIA QUE MATARAM O GALO...

Alípio Magalhães da Silva Porto -"Sinhôzinho"


Theodoro Cordeiro da Amaral-
"Dóro"




Existia uma amizade fraternal entre a figura histórica do proprietário e farmacêitico Alípio Magalhães da Silva Porto ("Sinhôzinho"), e o não menos respeitável também proprietário, Theodoro Cordeiro do Amaral ("Dóro Amaral") na cidade do Brejo da Madre de Deus, e tanto um como outro eram chegados à brincadeiras inusitadas entre eles, mas sempre compreendidas quando essas brincadeiras passava dos limites.

Na residência de "Sinhôzinho", (isto na década de 40 do Século passado), havia um velho galo que tinha as pernas desfeituosas, aleijado, pois suas pernas eram grossas e horríveis, cujo galináceo tinha o apelido de "PAPAI JACÓ".

Certo dia Dóro Amaral mandou matar o galo de Sinhôzinho sem que esse tivesse conhecimento, pois, certamente se soubesse não deixaria matá-lo uma vez que gostava muito dêle, pela sua plumagem e cato, mesmo já sendo velho. Matou mandou consinhar o mesmo e convidou Sinhôzinho para o almoço, e ele foi inocentemente almoçar com Dóro e outros amigos. Só que Sinhôzinho gostava do galo "Papai Jacó", mas tinha verdadeiro nôjo por causa das suas pernas aleijadas e cascudas. Ocorreu, no entanto, que Sinhôzinho quando estava prestes a terminar o almoço, Dóro Amaral falou para ele o seguinte:

"Que tal o gosto da carne de "Papai Jacó"?

E Sinhôzinho respondeu: "Deixa de nôjo Dóro."

E Dóro complementou: "olha cabra besta, tu comeste foi o "Papai Jacó" mesmo, olha aqui as pernas dele, idiota. Foi o bastante para Sinhôzinho começar a vomitar sobre a mesa, e até adoecer, de tantas náuseas quando se lembrava de haver comido o tal galo. Mas não ficavam intrigados, e o outro que se cuidasse da "represália" depois.

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