segunda-feira, 30 de julho de 2012

O SARGENTO FEZ UM ELEITOR DA OPOSIÇÃO COMER UM RATO VIVO- ACONTECEU EM FAZENDA NOVA-PE

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Foto do Sargento Cafinfin, já falecido, e admirador em vida de Lampião. Ele natural de Exu-PE, terra do Rei do Cangaço.

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(desenho da Galariacores-Internet)

Conhecí a Atriz DIVA MENDONÇA PACHECO e privei de sua amizade, ela que foi esposa de Plínio Pacheco, fundador do Teatro da Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, Município do Brejo da Madre de Deus, recentemente falecida, mas conhecida que era nacionalmente, onde também participou como Atriz de novelas da Globo. Acontece que DIVA era filha de cacique do antigo PSD(Partido Social Democrático) e não sabia o que era Oposição, e com o lema era: "Correligonário tudo, aos adversários nada". Foram muitos anos de opressão aos partidários da antiga UDN (União Democrática Nacional). Mas tudo tem um dia. Em 1958 a UDN venceu as eleições em Pernambuco, com CID SAMPIO Governador do Estado. Aí veio a revanche. Foi destacado um Sargento que tinha a fama de ter sido cangaceiro nos tempos de Lapião, para Comissário de Polícia de Fazenda Nova, 2º Distrito do Brejo da Madre de Deus, onde Diva residia com seus pais. E quem quer que fosse nem falasse mal do Governo novo, que o "pau comia". E havia um correligionário do pai de Diva, Sr. Epaminondas Mendonça, que era conhecido por "Manoel Cego", por ter uma das vistas perdidas, e que gostava de falar mal do povo da UDN, que a partir de 1959 passou a "ficar de cima", e foi aí que o  Comissário de Polícia Sargento Manoel Pereira da Silva 1º, conhecido por "SARGENTO CAFINFIN", com os seus quase dois metros de altura, forte, e andava armado até os dentes, com um charuto aceso, e ao pescoço um lenço vermelho, chapéu de couro", pegou o protegido de Epaminondas Mendonça, e fez ele comer uma ratinho, que no Nordeste costuma-se de chamar de "Catita". Foi um escândalo e o caso foi parar nas altas esferas do Governo, mas não deu em nada. Ninguém queria mais falar do Governo da UDN. E Diva Pacheco escreveu depois um livro e narrou o acontecido (Pag. 77), cujo título do mesmo foi "RÉU, réu, se desta eu escapei, já sei que vou pro Céu". 

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